terça-feira, dezembro 19, 2006

Desabafo!!!

Este post é um simples desabafo e trata de mil e uma coisas que todos pensamos e sentimos mas simplesmente não falamos delas ou porque temos vergonha ou porque na nossa inocente estupidez julgamos que mais ninguém pensa...Tanta coisa que nos passa pela cabeça. Mesmo enquanto dormimos o nosso cérebro está a trabalhar.
O medo de ser julgado e não aceite governa as nossas vidas. Todos dizemos ser honestos e sinceros mas este medo capitaneia-nos. Impede-nos de chegar junto a alguém e dizer um simples “Gosto de ti”, de nos entregarmos à vida e de atingir aquela sensação de plenitude.
Infelizmente o ser humano não é suficientemente inteligente para viver em anarquia. Necessitamos de regras mas até onde é que esta suposta conduta, assumida em geral como correcta, nos leva! Julgamos esta/e porque trai a namorada/o, o outro porque se suicidou, aquela porque abortou, chegamos até ao cumulo de julgar um doente em fase terminal por pedir que acabem com o seu sofrimento.
Para mim tudo isto se resume a uma palavra: HIPOCRISIA!!!
É difícil não julgar e não elaborar opiniões ou ideias pré-concebidas sobre a vida alheia… mas se antes de se abrir a boca, uma pessoa se contivesse e simplesmente olha-se para si mesma, para o seu próprio umbigo. Ou então que fosse verdadeira na crítica e confessa-se que não é correcto o que está a fazer, que dissesse simplesmente:
“ Aquela gaja irrita-me! Não a conheço mas tenho inveja… não tenho motivos mas simplesmente não gosto dela!” “ Merda para o Sporting… sim eu sou totalmente faccioso!” Tanto faz o que fosse dito… desde que fosse sincero, sem desculpas e sem falsos argumentos!
Como diz a canção : “mil vezes politicamente incorrecto do que moralmente falso!”
Nós somos assim. Não tem que haver fundamento para tudo, como não existe no amor quando alguém nos quebra o coração. Esta é a beleza do ser humano e também o que nos eleva um pouco ao estatuto de "semi-deuses"!
Apesar de tudo... a puta da vida é BELA!!!


A orca ou baleia assassina (Orcinus orca) é o membro de maior porte da família Delphinidae (ordem dos cetáceos) e um predador versátil, podendo comer peixes, moluscos, aves, tartarugas, ainda que, caçando em grupo, consigam capturar presas de tamanho maior, incluindo morsas e outras "baleias". Apesar da designação baleia assassina, não é, na verdade, uma baleia . O nome provém da alteração da expressão "assassina de baleias" já que caçam outros cetáceos jovens. Está, portanto, no topo da cadeia alimentar oceânica. Pode chegar a pesar nove toneladas. É o segundo animal de maior área de distribuição geográfica (logo a seguir ao homem), podendo encontrar-se em qualquer um dos oceanos.
Têm uma vida social complexa, baseada na formação e manutenção de grupos familiares extensos. Comunicam através de sons e costumam viajar em formações que assomam ocasionalmente à superfície. Contudo, não se tem conhecimento de ataques a seres humanos no ambiente selvagem, ainda que se saiba de alguns casos de agressões aos seus treinadores em parques temáticos. Tanto vivem no mar alto como junto ao litoral.O nome orca foi dado a estes animais pelos antigos romanos.
"Baleia assassina" é outro dos nomes mais vulgares. Contudo, desde a década de 1960, a comunidade científica (principalmente a anglófona) passou, de novo, a utilizar mais frequentemente "orca", que apesar de ter origem "erudita" foi rapidamente aceite pela população em geral que foi adoptando cada vez mais o termo. As razões para esta mudança de nomenclatura popular também está ligada ao facto de os leigos terem começado a interessar-se mais pela espécie, aprendendo, por exemplo, que este animal não é, de facto, uma baleia, mas sim um golfinho. A palavra orca era já comum noutras línguas europeias - o aumento de pesquisas científicas sobre a espécie ajudou também a criar uma certa convergência na forma de nomear este cetáceo. Outra razão relaciona-se com o adjectivo "assassina" que parece ter implícita a ideia errónea de que seria letal para os seres humanos. Orca é, quanto a isso, uma opção vocabular mais neutral.
Um grupo de orcas pode, de facto, matar uma grande baleia. Pensa-se que os marinheiros espanhóis do séc.XVIII designaram estes animais de asesina de balenas por esta razão. O termo foi, depois, mal traduzido para inglês como "killer whale" - designação imprópria, mas que se tornou tão frequente que os próprios espanhóis (e portugueses) adoptaram a "retradução".
Há quem continue a preferir este nome, argumentando que descreve bem um animal predador de outros, incluindo outros cetáceos. Além do mais, esta designação não provém, provavelmente, apenas do termo utilizado pelos marinheiros espanhóis. O nome do seu género biológico,"Orcinus" significa "do Inferno" e, ainda que o termo "orca" (usado desde a antiguidade) não esteja, provavelmente relacionado etimologicamente, a assonância poderá ter levado as pessoas a pensar que significaria "baleia que traz a morte" ou "demónio do Inferno".
Os grupos residentes apresentam dialectos regionais. Cada baleal tem as suas próprias "canções" ou conjuntos de assobios e estalidos que são constantemente repetidos. Cada membro do baleal parece conhecer todo o repertório do grupo, de forma que não é possíve identificar especificamente um animal apenas pela sua voz - é apenas possível identificar o grupo dialectal. Uma canção pode ser específica de um grupo ou partilhada por vários. O grau de semelhança nas vocalizações de dois grupos distintos parece estar mais relacionada com a proximidade genealógica dos dois grupos que com a proximidade geográfica. Dois grupos que partilhem um conjunto de ancestrais comuns mas que vivam em locais distantes continuarão a ter um repertório de canções muito semelhante. Isto sugere que as canções passem de mãe para filho durante o período de amamentação.