sábado, junho 30, 2007

O que é um mito urbano?
Um mito urbano é uma história supostamente verdadeira espalhada pelo chamado ‘boca-a-boca’. Normalmente ela é divertida, às vezes um pouco estranha e até inacreditável, mas ninguém sabe quando e onde esta história surgiu.
Mitos urbanos não são chamados assim porque aconteceram em um ambiente urbano, mas porque o nome se refere a um tipo mais moderno de folclore ou lenda.
As pessoas acreditam nos mitos urbanos por causa da forma que eles circulam. Um amigo irá lhe contar uma história dizendo que ouviu de outro amigo que ouviu de outro amigo. Você confia na pessoa que lhe contou e ela confia no amigo dela – portanto é verdade!
A tecnologia moderna ajudou a propagar os mitos urbanos, que agora chegam em forma de e-mails – e até videoclipes.


Um exemplo é o dito acidente da serra de sintra deixo-vos o link:

http://www.youtube.com/watch?v=QV4girgn9HM

A teoria do 11...

O 11 passou a ser um número inquietante.
Podem pensar que é uma casualidade forçada ou simplemente uma tontice, mas o que está claro é que hácoisas interessantes. Se não vejam...
1) New York City tem 11 letras.
2) Afghanistão tem 11 letras.
3) "The Pentagon" tem 11 letras.
4) Ramsin Yuseb (Terrorista que atentou contra as torres gêmeas em 1993) tem 11 letras.
5) George W. Bush tem 11 letras.Até aquí, meras coincidencias ou casualidades forçadas. Agora começa o interessante.....
1) Nova Iorque é o estado Nº 11 dos EUA.
2) O primeiro dos voos que embateu contra as Torres Gêmeas era o Nº11.
3) O voo Nº11 levaba a bordo 92 passageiros, que somando as cifras dá: 9+2= 11.
4) O voo Nº77, que também embateu contra as Torres, levava a bordo 65 passageiros, que somando dá: 6+5 = 11.
5) A tragedia teve lugar a 11 de Setembro, ou seja, 11 do 9, que somado dá: 1+1+9=11.
6) A data coincide com o número de emergencia norte americano o 911.Que somado dá: 9+1+1=11.
E agora o inquietante.....
1) As vítimas totais que faleceram nos aviões são 254. > 2+5+4=11.
2) O dia 11 de Setembro, é o dia número 254 do ano. > 2+5+4=11.
3) A partir do 11 de setembro sobram 111 días ate o fim de um ano.
4) O famoso Nostradamus (11 letras) profetiza a destruição de NovaIorquena Centúria número 11 dos seus versos...

sexta-feira, junho 22, 2007

Cãocerto a não perder!


Uma dica que não podem perder, especialmente aqueles que gostam de animais e se preocupam com o seu bem estar...Dia 24 de Junho às 16 horas na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa vai-se realizar um Cãocerto com os pequenos violinos da Metropolitana. A entrada são 10€ e revertem a favor da União Zoofila que bem precisa para continuar o trabalho que tem feito ao longo destes anos.Se não puderem ir ao menos divulguem a iniciativa...era muito bom estar casa cheia para que os amigos de 4 patas possam continuar a viver com alguma dignidade....

quinta-feira, junho 21, 2007

Igreja ao ataque!!!



O Vaticano tem um limite máximo de velocidade igual a 30km/h e registro do o último acidente rodoviário há um ano e meio.

Se é católico e quer continuar a sê-lo enquanto conduz, mesmo naquelas alturas em que não consegue evitar um ataque de fúria, então o Vaticano tem dez conselhos para si. A Santa Sé divulgou os "dez mandamentos" do bom condutor, num primeiro sinal de preocupação com os acidentes de viação.
O "Guia de conduta pastoral para a estrada" apela aos condutores que respeitem os limites de velocidade, que evitem beber antes de conduzir, que não praguejem ao volante e que façam o sinal da cruz antes se lançarem à estrada.O documento, de 36 páginas, publicado pelo concelho pontifício do Vaticano para as pessoas migrantes e itinerantes, determina ainda, em forma de mandamento, que um bom condutor católico não faz gestos obscenos pelo espelho retrovisor e presta auxílio a vítimas de acidentes sempre que possível, admitindo que a prática da condução possa despertar instintos primitivos como "praguejar, blasfemar e a perda de bom senso e do sentido de responsabilidade".



Depois de tudo isto resta-me perguntar que se alguém for multado por conduzir enquanto fala ao telemovél, por exemplo, se além dos cerca de €120 que terá de pagar quantos Pais-Nossos e Avé-Marias teráde rezar... E se não for católico a multa acresce???

Modernos!? I don't think so...



Uma japonesa de 18 anos vai processar a escola que frequentava e da qual foi expulsa por ter posado para um catálogo fotográfico em fato de banho, noticia a agência EFE, que cita o jornal Asahi Shimbun.
Maya Koizumi afirmou que só quer a anulação de sua expulsão do colégio particular onde estudava, para poder terminar os meses de formação e começar o curso universitário de Enfermagem.
O catálogo foi publicado no ano passado. Logo depois, a direcção do colégio pediu à jovem que se retirasse voluntariamente. Como ela se recusou, foi expulsa definitivamente.
Então, Koizumi enviou uma carta de arrependimento ao colégio e pediu para ser readmitida, já que queria concluir seus estudos com os demais colegas. Mas a direcção não aceitou a aluna de volta e ela optou por recorrer aos tribunais.
Na audiência anterior ao julgamento, a direcção do colégio argumentou que a acção da jovem viola os regulamentos internos. Mas, segundo o jornal, nenhum dos artigos proíbe expressamente trabalhar como modelo ou qualquer actividade semelhante.

terça-feira, junho 05, 2007

Oeiras Alive


Mais um grande acontecimento musical no país.
Já ponderei seriamente em recorrer ao banco ou mesmo a uma daquelas entidades de crédito só para arranjar "meios" para poder regalar os meus olhos com tantos e excepcionais acontecimentos.Já tive a felicidade de ter visto os Grandes e Únicos Dave Matthews Band... Mas onde é que uma jovem arranja o belo do euro para tanta coisa boa!? É realmente necessário fazer escolhas por mais dolorosas que possam ser.
Como é do conhecimento da maior parte de todos vós eu sou uma daquelas "fan'attics" de Pearl Jam e como não os consegui ver em Setembro é mais do que óbvio que a este não falto.
Por outro lado já não tinha muita esperança de voltar a ver os Smashing, mesmo sabendo que nenhuma das bandas do seu vocalista, Billy Corgan, se manteve unida e com semelhante sucesso aos Pumpkins, logo ainda pondero em gastar os meus tostões para voltar a partilhar o momento de união que foi criado entre a banda e o público português, no concerto dado no Coliseu dos Recreios em Lisboa, sendo também a despedida desta banda. Nem o Billy controlou a emoção e deixou cair uma lágrima.
Temos ainda este ano todos os festivais de Verão a que já estamos habituados:
Sudoeste, Ermal, Vilar de Mouros, Paredes de Coura, SuperBock SuperRock... Este último, foi de todos o que, até ao momento, mais me despertou interesse já que o seu cartaz:
28 de Junho: Metallica, Stone Sour, Joe Satriani, Mastodon, Blood Brothers, More Than A Thousand, Men Eater.

3 de Julho: Arcade Fire, Bloc Party, Klaxons, The Magic Numbers, The Gift, Bunnyranch.
4 de Julho: The Jesus and Mary Chain, LCD Soundsystem, Maxïmo Park, The Rapture, Clap Your Hands Say Yeah, Linda Martini, Mundo Cão.

5 de Julho: Underworld, Interpol, Scissor Sisters, TV On The Radio, The Gossip, X-Wife, Micro Audio Waves, Anselmo Ralph.

A ordem de actuações ainda não foi divulgada, pelo que as bandas estão aqui dispostas por acaso.O Palco dos Portugueses ainda não foi confirmado, mas uma vez que há bandas portuguesas neste cartaz, é quase certo que não haverá.
Mais informações em www.festivaispt.org e www.festivaispt.org/forum.
Basicamente temos um ano em grande quando nos referimos ao panorama musical. Agora é só avaliar as opções na vertente qualidade/preço e depois é só aproveitar a experiência que é cantar em unissono com milhares de pessoas.
APROVEITEM... Isto não é todos os anos!!!

segunda-feira, junho 04, 2007


Finalmente, Dave Matthews Band



Tenho pena que tenhamos demorado tanto tempo a vir cá. Muito obrigado por terem esperado!" Foi assim que Dave Matthews começou por agradecer a longa espera dos milhares de fãs que encheram ontem à noite o Pavilhão Atlântico. Num concerto com "finalmente!" escrito por todo o lado, líder e banda suaram para deixar o momento bem marcado na memória de todos, colmatando a ausência com mais de três horas de concerto – dois encores incluídos – sempre no topo da criatividade, força e génio que vêm colados ao seu nome. Se há esperas que valem a pena, esta foi uma delas.
O violino com wah-wah, de Boyd Tinsley, em "Everyday" foi o começo auspicioso de uma noite pejada de ritmo e de grandes emoções. "Que recepção!", comentou Matthews antes de "Dreaming", seguida do "Obrigado" que nunca é demais (com pronúncia melhorada ao longo do concerto, tantas foram as vezes que agradeceu). Comunicativo, bem disposto, modesto, com sentido de humor apurado. Foi este o Dave Matthews que Portugal encontrou pela primeira vez. Não era só ele que repetia "obrigado". Os fãs iam dizendo a mesma palavra baixinho. Ou agradeciam o momento com aquilo por que o público português é conhecido: uma entrega incondicional.Em noite de estreia, a opção mais óbvia podia ter sido tocar o maior número de canções com a maior abrangência discográfica possível. Como o "óbvio" não faz parte do vocabulário da Dave Matthews Band, a escolha foi outra: pegar nos temas e construir pontes, a partir deles, para o excercício de uma inventividade sem par.As várias "jams" que se introduziram por entre as canções poderiam ser, noutra banda, causa de bocejo. Na Dave Matthews Band, porém, esse jogo musical é um momento de revelação do quanto a banda é decisiva no resultado, do quanto os músicos estão entrosados após anos e anos de convívio, do quanto é importante saber manter o puro gozo de tocar. Isto, mais do que meramente agradável, é contagiante. É como se Dave Matthews e os seus abrissem as portas para um mundo só deles. Ou como se recebessem estes (novos) amigos na sua casa musical.Naturalmente excelenteAs músicas estendem-se "ad infinitum" sem se tornarem cansativas, porque vão desaguando constantemente em novas formas, outros ritmos, instrumentos diversos e, no limite, diferentes estados de espírito. Assim se construiu um concerto que alternou, como os álbuns, entre momentos de subtileza ("Gravedigger"), de paixão ("The idea of you"), de profunda sensibilidade ("Sister"), de puro gozo ("Stay") ou de pulmões abertos para toda a sala – o mundo – ouvir ("When the world ends"). Há muito pouco de "virtuosismo pelo virtuosismo", apesar de ser obrigatório tirar o chapéu a todo e cada um dos elementos da banda, com um destaque muito especial para as fantásticas manobras do baterista Carter Beauford (sem dúvida o pilar de sustentação deste palácio). Até Tom Morello – o mítico e mui inventivo guitarrista dos Rage Against The Machine, hoje nos Audioslave e em carreira a solo sob o nome The Nightwatchman (projecto que apresentou na primeira parte do concerto) – consegue manter-se discreto quando se junta à banda. É um virtuoso? É. Mas, aqui, é com naturalidade e partilhando o holofote que se deixa cair num invejável solo de guitarra. Tudo é naturalmente excelente, sem uma única nota negativa ao longo de mais de três horas de música. Não é fácil dar concertos tão longos. Menos fácil ainda é fazê-lo sem cansar o público. Longe disso – a sala, repleta, queria ainda mais. Faltaria sempre uma música, dada a vastidão do espólio do grupo norte-americano. E convém que sobre alguma coisa para a prometida próxima vez. Antes de finalizar o primeiro encore – ainda viria um segundo para "Don't drink the water" e "Rapunzel"” – Dave Matthews mostrou ter sido também ele conquistado: "Tenho que vos dizer que vocês são o público mais vivo que jamais vimos". E deixou a promessa: "Vocês são inacreditáveis. Não vamos demorar tanto tempo a voltar".









A CRUEL INDÚSTRIA DAS PELES ::Ajude a sensibilizar as pessoas e a parar este negócio cruel

BOICOTE AS EMPRESAS QUE COMETEM CRIMES CONTRA OS ANIMAIS:
EL CORTE INGLÊS - FÁTIMA LOPES - CORTEFIEL - MESKLA - MORGAN - (etc)

A pele é o produto derivado do animal dos mais difíceis de justificar. Hoje, a tecnologia é capaz de fabricar tecidos apropriados para todos os tipos de clima. Entretanto, o uso de peles, que declinara durante os anos 80 e 90, está novamente em ascensão. O que antes era um simbolo de glamour e sucesso, a pele é hoje símbolo de insensibilidade, vaidade e cobiça.
Para fazer o casaco de pele da Madonna, foram necessários cerca de 200 Chichilas. Os animais são mortos com choques eléctricos, asfixiados à mão ou com a coluna partida. Muitas vezes, enquanto ainda vivas as Chichilas são postas de barriga para cima, cortam as patas e abrem o focinho separando a pele do crânio e puxando-a até à cauda. No fim cortam as orelhas e o excedente que não interessa. O corpo esfolado, as patas e as orelhas são atirados para um balde do lixo como qualquer desperdício.

Parte do aumento na procura de peles deve-se à introdução, pela indústria de peles, de novas técnicas de disfarçe e o continuado desleixo do Governo recusando-se a obrigar à correcta etiquetagem dos produtos que contêm pele verdadeira. Isto, combinado com fracas desculpas para leis como a permissão de venda e distribuição de pele proveniente de animais "humanamente tratados" em toda a UE, faz da pele uma indústria altamente lucrativa para todos os envolvidos; todos, excepto as vítimas, claro. Miséria e Sofrimento
85% dos produtos de pele, provêm de animais confinados em cativeiro, criados especialmente para o efeito em fábricas de animais. Estas fábricas têm normalmente capacidade para milhares de animais e as práticas envolvidas são normalmente standard em todo o mundo. Os métodos usados são sempre para máximizar o lucro em prejuízo do animal. Os animais mais comuns para o uso exclusívo da pele são os visons e as raposas. Os chinchilas, linces e coelhos são também "produzidos" pela sua pele. 64% das fábricas de peles estão no Norte da Europa, 11% no Norte da América e o resto dispersado por todo o mundo, tal como Argentina, Rússia e Portugal.
Criadores de visons produzem geralmente visons fêmeas uma vez por ano. São normalmente colocados aos grupos de 4 ou 5 por jaula e são mortos ao fim de meio ano, dependendo do país onde estão, depois do intenso inverno. Os visons reproductores são mantidos por 4 ou 5 anos. Os animais, confinados em minúsculas jaulas horrivelmente sujas e degradantes, vivem toda a sua vida apavorados, em stress, doentes, com parasitas e vítimas de todas as agressões físicas e psicológicas.
O vison é um animal solitário que percorre vários hectares em terreno selvagem. É por isso fácil de perceber que confinado a uma jaula minúscula, apareçam graves problemas psicológicos ao ponto de se auto-mutilarem, roendo as suas patas, pelo e cauda e apresentando todos os tipos de comportamento psicótico tal como rodar à volta de si próprio continuamente. O canibalismo também costuma ser comum. As jaulas nas fábricas de peles, são normalmente mantidas ao ar livre, não dando nenhuma protecção contra todos os tipos de clima. O seu pêlo não os protege contra o vento gelado do inverno e faz-los suar intensamente no verão. São alimentados com produtos de origem animal considerados inadequados para consumo humano.
Os coelhos são mortos aos milhões pela sua carne, particularmente na China, Italia, Espanha e Portugal. Uma vez considerado um mero produto de consumo, a indústria exige uma pele mais grossa de coelhos mais velhos (os coelhos para a alimentação são mortos às 10 a 12 semanas). As Nações Unidas dizem que "poucas peles são provenientes de matadouros", e paises como a França estão a matar cerca de 70 milhões de coelhos por ano, apenas pela sua pele. São estimados 2.000.000 de cães e gatos que são mortos nas ruas e vendidos como parte do comércio internacional de peles. Aliás, admitem usar peles de cães e gatos e que a sua utilização é legal em produtos que são vendidos por todo o mundo. Os produtos de pele não têm de ser etiquetados por espécies.
Veneno e Dor Nenhuma lei de matança humana protege os animais nas fábricas de criação, onde os métodos de morte são bárbaros e cruéis. Porque os produtores apenas se interessam pela qualidade da pele, eles usam métodos para matar os animais deixando-os aparentemente ilesos embora infligindo grande sofrimento.
Pequenos animais podem ser colocados dentro de caixas e envenenados pelo calor e fumo do tubo de escape de um camião. Este fumo nem sempre é letal e muitas vezes o animal acorda enquanto lhe arrancam a pele. Os animais maiores têm eléctrodos que são aplicados na boca ou no nariz, ou varas que são aplicadas no anus, quando são dolorosamente electrocutados. Outros são envenenados com químicos que provocam espasmos musculares altamente dolorosos e paralisia dos pulmões, morrendo asfixiados. Afogamento, câmaras de gás, câmaras de descompressão e pescoços partidos são outras formas comuns com que estes animais são mortos.
Armadilhas
Cada ano, aproximadamente 10 milhões de animais são capturados no seu habitat natural, para que possam ser esfolados e transformados em casacos de pele. As armadilhas mais comuns são as que cortam as patas, prendem o corpo e os fios de metal. Estas armadilhas mutilam horrivelmente os animais antes deles morrerem. Muitas vezes o animal permance preso durante vários dias, até o caçador ir verificar as armadilhas, tempo pelo qual permaneceu em sofrimento constante, sem água nem comida e exposto a todos os tipos de vulnerabilidade.
Estas armadilhas também não são selectivas ao escolherem o animal que capturam, implicando um risco para os animais de companhia, pessoas e crianças. Por esta razão as armadilhas têm gerado polémica tendo sido banidas em 88 paises, excluindo Portugal. Contudo, tal como não é obrigatória a etiquetagem de produtos feitos com pele, muito menos é obrigatória a informação de origem dessa pele.Destruição AmbientalEm face ao evidente sofrimento e desnecessária crueldade aos animais, os apoiantes das peles procuram desesperadamente argumentos que defendam as suas práticas criminais, dizendo muitas das vezes que a pele é um produto "natural". Claro que nada poderá estar mais longe da verdade.
O ambiente completamente artificial e doentio das fábricas de produção intensiva de animais são elas próprias um caso grave de saúde pública e de destruição do meio ambiente. A energia necessária para produzir um casado de peles, proveniente de animais destas fábricas, é 20 vezes maior do que para produzir o mesmo casaco com pele artificial.Transformar a pele de um animal num casaco de peles, envolve a aplicação de químicos tóxicos preservantes tal como o Metanol, conhecido cancerígena, de modo a prevenir a sua decomposição. Assim, a pele deixa de ser biodegradável. Este processo põe também em risco fontes e reservas de água próximas.Cada vison, numa fábrica, irá produzir 20 quilos de fezes antes de ser morto. Baseando-nos no total de visons que foram mortos nos Estados Unidos em 1999, que foram 2.91 milhões, estimamos uma produção de 62.000 toneladas de fezes por ano que, em conjunto com outros químicos que são despejados para o solo e que contaminam os lençóis de água subterrâneos - aproximadamente 1.000 tonelada de químicos, corrompe todo o ecossistema e equilibrio natural.
Truques do ComércioDe entre muitos truques que os fabricantes de peles guardam na algibeira, um produto tem ganho popularidade - trata-se de pele de ovelha com a lã ainda agarrada (shearling). Alguns fabricantes chegaram até ao ponto de disfarçar a pele de vison, vendendo-a como pele de ovelha. Muitas pessoas ignoram a origem destas peles, incentivando à produção de ovelhas e assim aumentando o sofrimento e degradação destes animais.No Afeganistão, a ovelha Karakul é agora considerada como um produto de grande valor e utilizada para fazer casacos e chapéus de "ovelha da Pérsia". Para conseguir a melhor pele, a ovelha é morta ainda antes de dar à luz. Os fetos são cortados e a sua pele vendida ao mercado da moda, onde atinge valores astronómicos, pela sua suavidade comparável à seda. É necessária toda a pele de um cordeiro para fazer apenas um chapéu de Karakul.
Número de animais necessários para fazer um casaco de peles de tamanho médio:125 Arminhos100 Chichilas50 Visons (fêmea)30 Visons (macho)30 Focas bebés30 Ratos selvagens30 Gambás30 Coelhos27 Guaxinins17 Texugos14 Lontras11 Raposas Cinzentas11 Linces9 Castores
ProibiçõesGraças à pressão de activistas contra o uso de peles, a produção de animais "exclusivamente ou principalmente para o uso das peles", foi proibida na Inglaterra, Wales, Escócia e Norte da Irlanda, desde 1 de Janeiro de 2003. Em Portugal a matança é perfeitamente legal e permitida. Milhões de animais continuam a ser mortos em todo o mundo, pelas suas peles. A maioria destes animais são visons criados em fábricas de produção intensiva.
A hipocrisia é óbvia. Enquanto é proibida a criação de animais pelas suas peles em solo Britânico, já é aceitável que as mesmas sejam importadas de paises que praticam estes actos criminosos, incluindo a China onde a matança de cães e gatos é notória e acontece nas ruas à vista de todos e onde a exportação é burlada e conhecida em todo o mundo.Enquanto o México, Bélgica, Holanda, Croácia, Luxemburgo e até os Estados Unidos proibiram a importação de pele de focas, não há qualquer proibição em Portugal de importar peles retiradas de focas bebés do Canadá.
Não há legislação que obrigue à correcta etiquetagem dos produtos com pele, privando assim os consumidores de fazerem escolhas informadas. Peles verdadeiras podem ser desidratadas para parecerem peles artificiais. Peles de cão e gato podem ser etiquetadas ou misturadas com peles de outros animais para dificultar a identificação.O verdadeiro preço das peles deve ser contado em mortes - não em Euros. Para fazer um casado de peles, terão de ser mortos, pelo menos 55 visons selvagens, 35 visons de cativeiro, 11 linces, 18 raposas vermelhas, 11 raposas cinzentas, 100 chinchilas, 30 coelhos, 9 castores, 30 ratos selvagens, 15 gatos selvagens, 25 doninhas, 14 lontras, 125 arminhos, 30 gambás, 100 esquilos ou 27 guaxinins.Mas não existem só casacos de pele. Também há chapéus, luvas, mantas, calçado, etc.. Não precisamos dos animais para nos vestirmos. Há produtos sintéticos de extraordinária qualidade e beleza.Os governos têm de ser consistentes na sua ética. A horrivel matança de cães e gatos na China, não é diferente do assassino violento de focas bebés no Canadá, ou a terrivel execução de visons na Suécia. São todos igual parte do mesmo horror - assassínio descontrolado pelo lucro fácil, em prejuízo sempre dos animais.